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Tendências e cuidados importantes para quem quer ser autor de livros de negócios



É possível afirmar que o mundo dos negócios está em constante transformação, as tecnologias emergentes e a evolução comportamental das pessoas colaboram para que novos modelos de trabalho sejam implantados nas empresas.

A humanização no ambiente corporativo segue como uma tendência em ascensão principalmente nas médias e grandes empresas, que a cada dia, vêm adotando medidas que elevam a satisfação dos colaboradores e, como consequência, o aumento dos lucros em seus negócios. O fato é que a valorização dos colaboradores e do trabalho em equipe tornou-se uma prioridade estratégica.

A proximidade dos líderes de seus liderados está cada vez maior e a horizontalização das relações no ambiente de trabalho abrem caminhos para uma comunicação mais assertiva e fluida, baseada em feedbacks sinceros e construtivos de ambas as partes. As relações no ambiente de trabalho tendem a ser mais informais.


A informalidade dessas relações é refletida também na literatura de negócios. É possível perceber uma mudança no perfil do conteúdo desta categoria. Cada vez mais, tenho percebido que os autores deste segmento estão investindo em uma linguagem menos complexa, técnica e formal. Os textos estão voltados para uma comunicação que crie mais conexão, vínculo com o leitor.


Os leitores que buscam as obras de negócios são profissionais que desejam conteúdos menos teóricos e mais práticos que contribuam para solução de problemas ou aproveitamento de oportunidades que vivem em seu dia a dia de trabalho. O leitor de livros de negócios está cansado daqueles livros de leitura maçante, formal e teórico-reflexivos demais. Ele busca utilidade e aplicabilidade do conteúdo ao seu ambiente de trabalho. À medida que lê, ele já quer colocar em prática o que aprendeu em sua empresa. Por isso, é imprescindível que os bons livros tragam cases, exemplos de boas e más práticas, metodologias, ferramentas de trabalho, exercícios etc. que levem o leitor a embarcar na jornada junto com os autores de uma forma mais leve e interessante.


Os conceitos e teorias não devem ser abandonados. Devem, sim, ser trazidos nos livros pelos autores de forma mais sucinta e transmitidos por meio de um storytelling adequado. É muito saboroso para o leitor ter contato com teorias e conceitos transmitidos em primeira pessoa através de uma boa história: o seu interesse pelo conteúdo, sua compreensão e retenção são muito maiores em comparação a um texto tradicional que foi escrito, por exemplo, em terceira pessoa e com palavreado técnico.



Sobre Eduardo Villela

Eduardo Villela é Book Advisor e assessora pessoas, famílias e empresas na escrita e publicação de seus livros. Trabalha com escrita e publicação de livros desde 2004. Já lançou mais de 600 livros de variados temas, entre eles comportamento e psicologia, gestão, negócios, universitários, técnicos, ciências humanas, interesse geral, biografias e ficção infantojuvenil e adulta.



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